Código de Ética do Profissional de Numerologia Cabalística
LEMBRE-SE SEMPRE!
A ética é o pilar fundamental da atuação profissional do Consultor de Numerologia Cabalística (Numerólogo). Por ética, compreende-se um estado de consciência desperta e presente em cada ato, traduzido no discernimento moral que orienta as atitudes e a conduta profissional.
São deveres éticos do Profissional de Numerologia Cabalística
- Exercer a atividade profissional com zelo, diligência, honestidade e respeito pelo consulente, observando os preceitos éticos ao fornecer explicações sobre o mapa pessoal ou qualquer outro serviço contratado. Ademais, deve informar o consulente sobre sua formação e credenciamento legal para o exercício da profissão.
2. Manter sigilo sobre todas as informações referentes à vida íntima e privada do consulente, excetuando-se os casos previstos em lei que exijam comunicação às autoridades competentes.
3. Ao compartilhar informações pessoais do consulente com mentor ou entidade de suporte, certificar-se de que estas permaneçam estritamente no âmbito da orientação profissional, jamais sendo expostas ao público ou utilizadas de forma a causar constrangimento ou ridicularização.
4. Zelar pela excelência e competência na orientação e no aconselhamento ao consulente. Evitar mistificações, rituais religiosos que possam ferir suscetibilidades e quaisquer outros procedimentos que divirjam da prática da Numerologia Cabalística.
5. Esclarecer ao consulente que a Numerologia Cabalística é um método de autoconhecimento com bases próprias de estudo, não se prestando a promessas de enriquecimento fácil ou soluções mágicas por meio de simples alterações de nome, assinatura ou outros recursos. Informar que o progresso e a prosperidade dependem da implementação das atitudes e ações sugeridas no mapa pessoal, evitando assim criar falsas expectativas.
6. Buscar todas as informações relevantes antes de analisar perspectivas futuras do consulente, esclarecendo que as orientações indicam probabilidades, possibilidades e oportunidades. Ressaltar que, apesar de eventuais tendências, o livre arbítrio, aliado à vontade e ao merecimento individual, permite ao consulente influenciar o rumo de seu destino.
7. Ter como objetivo constante, em sua prática profissional com a Numerologia Cabalística, contribuir para a melhoria da condição humana em seus aspectos socioeconômicos e ambientais, bem como para o progresso material e espiritual do indivíduo, por meio do autoconhecimento.
8. Respeitar as crenças e ideologias religiosas e políticas do consulente, adaptando a orientação ao seu nível de entendimento, sem impor mudanças conceituais. Compreender que cada indivíduo tem seu próprio tempo para assimilar novos conhecimentos, devendo o profissional instruir, orientar e semear informações respeitando o processo de amadurecimento de cada um.
9. Comprometer-se a auxiliar todos que o procuram, sem distinção de raça, condição social ou econômica. Demonstrar sensibilidade para com aqueles que não possuem condições de arcar integralmente com os custos dos serviços, buscando oferecer auxílio dentro de suas possibilidades e de forma adequada, considerando as circunstâncias do consulente.
10. Abster-se de emitir julgamentos sobre o consulente sob qualquer hipótese, independentemente de seu grau de inteligência, nível de consciência, evolução espiritual ou quaisquer outras características pessoais.
11. Reconhecer com humildade os limites de seus conhecimentos, expondo ao consulente apenas aquilo que domina com segurança. Evitar ultrapassar suas competências, a fim de não arriscar seu crédito profissional e a confiabilidade da Numerologia Cabalística.
12. Acolher respeitosamente todo ser humano que o procurar, independentemente da condição que o motiva, e ter a humildade de encaminhá-lo a outros profissionais quando se sentir incapacitado para auxiliá-lo adequadamente.
13. Descrever com clareza, tanto em materiais de divulgação quanto diretamente ao consulente, os serviços oferecidos e a metodologia de trabalho a ser empregada.
14. Considerar sempre que sua conduta profissional impacta, direta ou indiretamente, toda a categoria, pois suas atitudes e ações refletem na imagem geral da Numerologia Cabalística e de seus praticantes.
15. Abster-se de: usar títulos e especialidades para os quais não possua as devidas qualificações; utilizar marcas, selos ou títulos de entidades e associações sobre os quais não detenha direitos legalmente adquiridos; apropriar-se de direitos alheios de qualquer natureza; e fazer uso de informações privilegiadas ou exclusivas para obter vantagens pessoais.
16. Agregar outras técnicas, recursos e saberes correlatos que complementem a Numerologia Cabalística (ex: Tarô, Astrologia, Eneagrama, Radiestesia, Grafologia, Quirologia), desde que possua competência comprovada em cada uma delas e as aplique de forma ética e contextualizada.
17. Praticar e aplicar a Numerologia Cabalística de forma genuína, seguindo seus preceitos, requisitos básicos, ordem e tabela de valores. Evitar a mescla com conceitos de outros sistemas numerológicos que não se coadunem ou contradigam seus fundamentos – como métodos baseados em junções conflitantes encontrados em diversas publicações. No entanto, manter mente e coração abertos aos avanços que o estudo contínuo, a pesquisa, a observação e a experimentação de campo podem trazer a esta área do saber.
18. Adotar postura humilde diante do consulente, acolhendo e compreendendo suas angústias, preocupações, queixas, esperanças, desejos, aspirações, medos e inseguranças, sem jamais prometer soluções mágicas por meio da Numerologia Cabalística. Conduzir a consulta de forma ética, explicando, instruindo e orientando o consulente para um novo direcionamento de atitudes e ações, em consonância com seu mapa pessoal e o uso adequado dos recursos oferecidos (ex: nome social, assinatura).
19. Esclarecer ao consulente que a Numerologia Cabalística é uma ferramenta de autoconhecimento e não substitui terapias, tratamentos médicos, não promete curas, nem impõe mudanças em crenças religiosas ou ideológicas. Reforçar que, mesmo diante das tendências apontadas, o consulente possui livre arbítrio para escolher seu caminho evolutivo. O profissional jamais deve impor regras, forçar mudanças, exigir a adoção de nova assinatura ou impor posturas e rituais que desrespeitem o momento do consulente ou cerceiem seu livre arbítrio.
20. Ter plena consciência da responsabilidade pelas repercussões que suas orientações podem gerar na vida do consulente. Agir com prudência e retidão, observando os preceitos da lei de causa e efeito, a fim de evitar induzir o consulente a enganos e, por consequência, preservar sua própria integridade.
21. Reconhecer sua responsabilidade ecológica e social, buscando contribuir para a melhoria da condição humana, das relações sociais e do meio ambiente. Almejar, por meio de sua atuação e exemplo, o progresso da humanidade, para que o mundo se torne um lugar mais saudável e propício ao desenvolvimento, prosperidade e evolução de todos, conforme suas competências, aptidões e merecimento.