A FUTUROLOGIA E O ANO 2021

BLOG APNC

12/31/20203 min read

O ser humano é movido em grande parte por curiosidade, especialmente sobre as previsões do futuro.
Todos os anos os futurólogos semeiam informações sobre o que acontecerá no ano que se inicia.
Cada qual se esforçando mais para demonstrar seus conhecimentos das “ciências da futurologia”, ou de seus “dons’ premonitórios.
Mas isso é bom ou é ruim?
– A resposta é, pode ser bom ou pode ser ruim dependendo da maneira como lidamos com isso.
Toda previsão é uma antevisão das probabilidades de que certos eventos ocorram.
Alguns são, evidentemente, deterministas e nós não temos como mudar o seu curso.
Porém, podemos mudar a maneira como lidamos com eles.
Outros são apenas probabilidades e nós podemos mudar o seu curso, porque estão no âmbito das nossas escolhas dentro do nosso livre arbítrio.
Por exemplo, havia previsão de que a terceira guerra mundial aconteceria ainda na década de 1980 e nós a evitamos, pelo menos até agora, porque mudamos nossa mentalidade em decorrência do que aprendemos com as experiências dolorosas das duas primeiras grandes guerras.
Nós já mudamos o curso de muitos outros eventos.
Isso significa que os “futurólogos” erraram?
Se entendermos as previsões como probabilidades, eles não erraram.
A numerologia tem sido aplicada como uma das ciências da futurologia, para se prever eventos da vida humana.
Não somente no início de cada ano, mas o próprio mapa pessoal aponta para as probabilidades de eventos futuros.
Os diversos ciclos da vida são probabilidades previstas; há tantas outras maneiras de se antever as probabilidades futuras no mapa pessoal, através de cenários diversos identificados dentro dele.
O problema se cria quando o Consultor de Numerologia (Numerólogo) aborda as probabilidades como determinismo, retirando, praticamente, a liberdade do exercício do livre arbítrio do seu consulente.
Quais são as probabilidades para 2021?
Vamos analisar o ano universal 2021 sob a perspectiva do cenário que se desenha, a partir da sua conjunção numérica.
A partir do ano 2000, nós adentramos num cenário diferente do anterior, quando os milênios estiveram sob a regência do número 1, estimulando a competição.
Esse novo cenário tem o número 2 como regente deste milênio, propondo uma mudança de paradigmas.
Com a regência do milênio pelo número 2, agora é colaboração e compartilhamento, não mais competição e exploração.
Mas será que a humanidade entendeu a mensagem?
Se tivesse entendido e mudado de paradigma, talvez não tivesse ocorrido essa pandemia justo no ano 2020, ano universal 4, com o Imperador da autoridade e da ordem disciplinadora, conjugado com o duplo arcano 20, o Juízo.
E como essa pandemia tem nos revelado carências de autoridades e disciplina!
Para 2021, o cenário se modifica em relação a 2020.
Continuamos no milênio regido pelo número 2 oportunizando exercer o novo paradigma baseado na colaboração e no compartilhamento, tendo na ética, na humanização e espiritualização do ser humano a meta maior.
Mas essa mudança total de paradigma não vai acontecer em 2021.
Talvez até o final do milênio…!
O ano universal será regido pelo número 5.
O maravilhoso número 5, com sua versatilidade, rebeldia, agilidade, adaptabilidade, liberdade e reverência às mudanças, inclusive de paradigmas.
Ele está na sombra dos arcanos 20 e 21, o Juízo e o Mundo.
Portanto, o cenário desenhado pelo ano 2021 é de muitas agitações, adaptações às novas realidades, reavaliações dos nossos valores, com movimentações e mudanças sendo favorecidas.
Propenso aos corajosos, aqueles que se lançam na correnteza da vida com fé e amor, que assumem todos os riscos implicados em ser diferente, fazer diferente, sair do senso comum e praticar o discernimento crítico.
Aceitar não implica concordar, ser disciplinado não é ser um obediente cego.
Talvez a rebeldia proposta pelo número 5, neste ano, oportunize o ser humano a se libertar do senso comum, a observar melhor as escolhas que faz sob a perspectiva do senso crítico e do discernimento.
Não vamos entrar no terreno das catástrofes, dos dramas e das tragédias, porque já tem futurólogo demais se ocupando disso.
A nossa perspectiva é otimista, apesar do caos que se vê, pois é no meio do caos que se fertilizam as grandes mudanças e as transformações mais profundas na consciência humana.
Nós observamos os acontecimentos de uma perspectiva verticalizada; assim, podemos observar as causas e os efeitos entrelaçados gerando os impulsos para o progresso humano e a evolução espiritual de cada indivíduo e da humanidade toda, pela dor e pela inteligência.
A número 5 rege o ano universal, e cada indivíduo tem o seu ano pessoal combinando-se com o ano universal.
Esse cenário também deve ser avaliado, para se ter uma perspectiva real das probabilidades individuais.
Luìz Trevizani – 31/12/2020